LdM - ciência x fé

A CIÊNCIA E O LIVRO DE MÓRMON


Os mórmons clamam ser o Livro de Mórmon o mais perfeito sobre a face da terra. Porém, as comunidades arqueológicas, históricas e científicas tem sido céticas sobre as proclamações do Livro de Mórmon, pois:


1 – Há referências a animais, plantas, metais e tecnologias no Livro de Mórmon que os estudos arqueológicos e científicos não encontraram evidências, na américa pós-Pleistocena e pré-Colombiana. Estes são os ANACRONISMOS (= algo que não se encaixa na época ou no lugar que se afirma) [1-9].


2 – Há falta de correlação entre os locais descritos no Livro de Mórmon e os sítios arqueológicos das américas. Citando a falta de locais geográficos específicos para pesquisa no novo mundo, Michael D. Coe, um proeminente arqueologista Mesoamericano e professor emérito de antropologia na Universidade de Yale, escreveu (em um volume de Dialogue: A Journal of Mormon Thought, de 1973):


"Pelo que eu saiba, não há nenhum arqueólogo profissional e treinado, e que não seja mórmon, que veja qualquer justificativa científica para acreditar [na história do Livro de Mórmon], e eu gostaria de declarar que há aguns poucos arqueólogos mórmons que se juntariam à esse grupo”
Veja AQUI esta discussão


3 – Exames de DNA provam que a origem dos povos americanos é completamente diferente daquela alegada pelo LdM.


Vamos examinar alguns anacronismos deste livro relativos ao ítem 1:


1 - REFERÊNCIAS A ANIMAIS NO LIVRO DE MÓRMON


Os ítens tipicamente anacrônicos incluem:
a) bois e vacas

Há seis referências à rebanhos no LdM, inclusive sugerindo que eles eram domesticados (veja, por exemplo, Eter 9:18). Porém, não há evidências que os bovinos do Velho Mundo habitassem também o Novo Mundo antes do contato com os europeus no século XVI.


A existência de bisões na américa poderia ser uma explicação para a citação de bois e vacas. Porém, não há evidências de bisão domesticado nas américas, mas alguns SUD insistem em afirmar que este seria o "boi" descrito no Livro de Mórmon. Atualmente, é amplamente aceito que o único animal de grande porte domesticado era a Lhama.


Outra explicação dos estudiosos SUD seria o uso de nomes familiares à itens desconhecidos. Por exemplo, os índios Delaware chamaram de “vacas” os veados, e os indios de Miami chamaram as ovelhas, quando as viram, de “parecidos com vacas” [10].


b) cavalos e asnos




Os cavalos são citados no Livro de Mórmon 14 vezes (1 Ne. 18: 25; 2 Ne. 12: 7 (cf. Isa. 2:7); 2 Ne. 15: 28 (cf. Isa. 5:28); Enos 1: 21; Alma 18: 9-10, 12; Alma 20: 6; 3 Ne. 3: 22; 3 Ne. 4: 4; 3 Ne. 6: 1; 3 Ne. 21: 14; Ether 9: 19).


Porém, não há evidências que os cavalos tenham existido nas américas durante o período da história deste livro (2500aC- 400dC). As únicas evidências de cavalos no continente americano data de período pré-histórico, mas se extinguiram milhares de anos antes dos eventos do LdM. Abaixo, encontram-se algumas citações científicas sobre o assunto:


“Os cavalos tornaram-se extintos na américa do norte no final do Pleistoceno...” [11]


"As datas mais recentes de fósseis de cavalos na América do Norte são por volta de 8150 anos atrás, apesar da maioria dos cavalos terem desaparecido há 10.000 anos atrás." [12]


"Durante o Pleistoceno, no continente do novo mundo abundavam [cavalos] e então, por volta de 8.000 anos atrás, o último cavalo selvagem nas Américas tornou-se extinto..." [13]


Seria, então, o uso da palavra “cavalo” apenas substitutos para animais nativos do Novo Mundo, como os cervos? Dr. Raymond T. Matheny um ex-professor de antropologia na Universidade Brigham Young, nos dá a resposta:


Matheny explica que isto não é legítimo porque as descrições do Livro de Mórmon ocorrem em contextos literários específicos que assumem sistemas complexos do Velho Mundo para a criação e uso dos vários animais domésticos:


"Quero dizer que em Alma [18:10; 20:6,8], ele usa o estábulo preparando os cavalos para o Rei Lamoni, e também ele prepara as carruagens do Rei porque farão uma viagem de uma cidade à outra sobre a estrada real. E também os cavalos são pastoreados. Assim há contextos dentro do próprio Livro de Mórmon. Estas não são apenas substituições. Mas os autores do Livro de Mórmon proporcionam o contexto, não estão tratando de descrever um veado ou algo mais. É a maneira inconsistente de tentar explicar a presença destes nomes no Livro de Mórmon."[14]


Ele tabém acrescenta que, depois de trabalhar na área da arqueologia da Mesoamérica por vinte e dois anos, conclui que a evidência científica simplesmente não sustenta a existência dos povos e os acontecimentos registrados no Livro de Mórmon, seja na América Central ou em qualquer lugar no hemisfério ocidental.

c) ovelhas, cabras e porcos

As ovelhas são mencionadas no LdM como sendo criadas nas américas pelos Jareditas, em algum período entre 2500aC e 600dC. Outro versículo menciona ”pele de cordeiro”, por volta de 21dC (Eter 9:18; 3 Nefi 4:7; 3 Nefi 28:22; 4 Nefi 1:33). Entretanto, as ovelhas domésticas foram introduzidas nas américas somente após a segunda viagem de Colombo!




As cabras são mencionadas 3 vezes no LdM, e viviam entre os nefitas e jareditas 1 Nefi 18:25; Enos 1:21; Eter 9:18). Em dois destes versículos, as “cabras”são distinguidas das “cabras selvagens” indicando que havia pelo menos duas variedades, uma delas domesticada.


Porém, as cabras domesticadas não são nativas das américas, pois foram domesticadas apenas na era pré-histórica no continente Eurásia. Estes animais domésticos foram introduzidos apenas no século XV com a chegada dos europeus, 1000 anos após a conclusão do LdM e perto de 2000 anos após serem mencionadas no mesmo livro.


As cabras das montanhas são endêmicas da américa do norte e são extremamente agressivas. Novamente, não há evidência arqueológica que sustente a teoria de domesticação.



O Livro de Mórmon cita duas passagens bíblicas envolvendo porcos e menciona-os em sua narrativa (3 Nefi 7:8; 14:6; Eter 9:17-18). Enquanto essa última citação sugere que os porcos eram domesticados, não há remanescentes, referências, arte, ferramentas ou qualquer evidência sugerindo que os porcos estivessem sequer presentes antes do contato com a Europa.



Apesar dos mórmons apontarem a descoberta de que os javalis estavam presentes desde a época pré-histórica na américa do sul, nada indica que foram domesticados [15]. Porém não é inconcebível que os javalis capturados tenham sido mantidos em cativeiro.


d) elefantes - Eter 9:19

Os elefantes são mencionados duas vezes no mesmo versículo. Os mastodontes e mamutes viveram no novo mundo, mas como os cavalos, eles se extinguiram por volta de 10.000 aC. A fonte desta extinção parece ser a caça predatória feita pelos humanos, uma mudança climática significativa ou a combinação de ambos [16-17]. 

Sabe-se que uma pequena populaçào de mamutes sobreviveu na ilha St. Paul, no Alasca, até 6000 aC, mas mesmo esta data é centenas de anos anterior à história dos jareditas.


A extinção, durante o Pleistoceno, de dois Proboscidea, gêneros Mammut e Mammuthus são mencionados por Grayson nas páginas 209 and 212-213 [18]


"A megafauna [da américa do norte] desapareceu da face da terra entre 12.000 e 9.000 anos atrás..." [19]


"Na américa do norte, três outros proboscídeos sobreviveram ao final da era do gelo – o mamute de lã das tundras (Mammuthus primigenius), o mastodonte das florestas americanas (Mammut americanum) e o mamute que pastava (Mammuthus jeffersoni). Caçados pelos primeiros homens parece ser a causa mais provável de sua extinção final..." [20]


"M[ammuthus] primigenius sobreviveram até cerca de 10,000 anos atrás." [21]


2 - REFERÊNCIAS À PLANTAS NO LIVRO DE MÓRMON



Segundo o Livro de Mórmon os nefitas produziam trigo, cevada, linho, uvas e azeitonas. Porém, nenhum destes produtos existia na América pré-colombiana.




Dr. Matheny descreveu o Livro de Mórmon como cheio de anacronismos. Introduz “progressos” culturais do Velho Mundo no tempo da América pré-colombiana, embora a evidência arqueológica mostra que tais níveis culturais não foram alcançados durante este período.


O professor Matheny afirmou que se requer um complexo nível econômico e social para produzir estes produtos como são representados no Livro de Mórmon:


"Há um sistema inteiro da produção de trigo e cevada ... É uma produção especializada de alimento. Você tem que saber algo para fazer linho, e especialmente em climas tropicais. As uvas e as azeitonas ... todas estas são culturas de alto desenvolvimento e são, de fato sistemas. Ainda assim o Livro de Mórmon diz que estes sistemas existiram aqui." [22]



Especificamente, o uso do trigo (foto ao lado) e a cevada são citados no LdM entre os primeiro e segundo séculos aC. Porém, a introdução tanto da cevada, assim como do trigo, foi feita no Novo Mundo pelos europeus, um pouco depois de 1492, muitos séculos após a descrição do LdM.


O apologeta da FARMS, Robert Bennett, oferece duas explicações para estes anacronismos [23]:
1 – Os termos “cevada” e “trigo” podem estar se referindo a outros tipos de grãos.
2 – Os termos podem estar se referindo a verdadeiras variedades de cevada e trigo do Novo Mundo, que ainda não foram encontradas nas escavações arqueológicas.



Bennett postula que a “cevada”poderia se referir ao Hordeum pusillum, (foto ao lado) conhecida como “cevadinha”, uma espécie comestível, endêmica da américa do norte e que fazia parte da agricultura pré-colombiana.

Especificamente a cevada é citada a primeira vez aproximadamente em 121 aC (Mosiah 7:22). Porém, as evidências do uso desta planta pelos nativos americanos datam dos primeiros séculos AD [24], estando a ciência e o LdM separados, portanto por séculos.


3 - REFERÊNCIAS METAIS E TECNOLOGIAS NO LIVRO DE MÓRMON



a) carruagens ou veículos com rodas



O LdM cita as carruagens (ou carroças) como meio de transporte cinco vezes.


Os críticos arguem que não há evidência arqueológica que sustente o uso de veículos com rodas na mesoamérica, especiamente porque muitas partes da mesoamérica não eram apropriadas para o uso desses veículos.


Clark Wissler, o curados de etnografia no American Museum of Natual History, em Nova Yourk, diz:

"Vemos que o modo principal de transporte terrestre no Novo Mundo era feito por carregadores humanos. As rodas eram desconhecidas no mundo pré-colombiano."[25]



Uma comparação com a civilização da américa do sul, os Incas, com a civilização da mesoamérica mostra a mesma ausência de veículos de rodas. Apesar dos incas possuírem um vasto sistema de estradas pavimentadas, estas eram tão irregulares, com escadas e estreitas que seriam inapropriadas para o uso de carruagens. Estas estradas eram, na realidade, usadas principalmente por mensageiros "chaski" (corredores) e por caravanas de lhamas.


b) Aço e ferro


Aço e ferro são mencionados várias vezes no LdM (ex: 1 Nefi 16:18; 2 Nefi 5:15, jarom 1:8, Eter 7:9, Alma 18:9). Porém, novamente, não há nenhuma evidência destes materiais por toda a américa.


Pesquisadores mostram que a metalurgia existia na mesoamérica durante os períodos que correspondem ao LdM, e que estes metais eram latão, minério de ferro, cobre, prata e ouro [26-36].


Entre 2004 e 2007, um arqueólogo da Universidade Purdue, em suas pesquisas, concluiu:


"Mesmo sabendo que os povos andinos antigos forjavam alguns metais, como o cobre, eles nunca forjaram o ferro como foi feito no Velho Mundo... metais foram usados para uma variedade de ferramentas no Velho Mundo, como armas, enquanto nas américas, os metais eram usados como mercadorias de prestígio pela elite." [37]


g) espadas de metal que podem enferrujar


O LdM faz várias referências às espadas e seu uso em batalhas [38].


Quando os remanescentes da batalha final dos Jareditas foram descritos, era claro que falava de "lâminas que podem enferrujar"[39].


Os apologetas explicam que a palavra "espada" não se refere ao material com a qual foram feitas, mas sim às armas como as Macuahuitl, feitas com obsidiana (um tipo de rocha gerada pelo impacto de meteoritos) pelos astecas. Elas são muito afiadas e podem decapitar um homem ou um cavalo, porém a obsidiana não enferruja.



Ainda, de acordo com o Livro de Mórmon, a civilização nefita dominava a mais avançada metalurgia incluindo ferro e outras indústrias de metal; entendam-se espadas, arcos, capacetes e couraça de metal, moedas de ouro e prata, e inclusive maquinaria (2 Nefi 5:15; Jarom 1:8; Eter 7:9). Entretanto, segundo Matheny, não há evidência de qualquer civilização mesoamaricana que alcançou tal indústria durante o tempo do Livro de Mórmon (terminando ao redor do ano 421 d.C.)


Matheny indicou que uma indústria de ferro não é tarefa simples que envolve poucas pessoas, mas sim é um processo complexo que requer um contexto sócio-econômico especializado, e que uma fundição deixa virtualmente indestrutível evidencia arqueológica:

"Nenhuma evidência se encontrou no mundo novo para uma indústria ferro-metalúrgico referente aos tempos pré-colombiano. E isto é problema de proporções gigantescas ao que se chama arqueologia no Livro de Mórmon. A evidência não existe." [40-41]


Prof. Matheny notou que enquanto dispersos artefatos de ferro se encontraram em contextos pré-colombianos, na ausência de evidência para uma indústria metalúrgica, explicam-se melhor por meios de acaso, tal como meteoritos. Uns poucos artefatos aleatórios dispersos não são uma base para conclusões científicas. [42]


DECLARAÇÃO DO INSTITUTO SMITHSONIANO QUANTO AO LIVRO DE MÓRMON - veja o documento original AQUI



O Instituto Smithsonian de Washington pronunciou-se acerca das alegações feitas no LdM, pois muitos SUDs afirmavam que o Instituto usava este livro como base histórica em suas pesquisas.


Parágrafo 1 - "O Instituto Smithsonian nunca utilizou o Livro de Mórmon como fonte de orientação científica. Os arqueólogos deste instituto não vêem nenhuma conexão entre a arqueologia do Novo Mundo e a matéria de que trata o livro"


Parágrafo 2 - "O tipo físico do índio americano é bastante mongolóide, achando-se bastante relacionado com os povos do centro, leste e noroeste da äsia. As evidências arqueológicas demonstram que os ancestrais dos índios de hoje chegaram ao Novo Mundo - passando provavelmente por uma faixa de terra, que havia no Estreito de Bering, durante a última Era Glacial - numa contínua série de pequenas migrações, que tiveram início por volta de vinte e cinco a trinta mil anos atrás".


Parágrafo 3 - "As evidências existentes dão a entender que o primeiro povo a chegar a este continente pelo leste foram os noruegueses, que aportaram na região nordeste da América do Norte por volta do ano 1000 aC. Não existe nada que comprove que eles tenham chegado ao México ou à américa central."


Parágrafo 4 - “Uma das principais linhas de evidência que embasa os achados científicos que conecta as civilizações [do novo mundo] com as do velho mundo, se é que elas realmente ocorreram, foi de pouquíssimo significado para o desenvolvimento das civilizações indígenas americanas, é o fato de nenhum alimento vegetal ou animal domesticado (exceto pelos cães) ocorreram no novo mundo nos tempos pré-Colombiano. Os indios americanos não tinham trigo, cevada, aveia, painço, arroz, bovinos, porcos, galinhas, cavalos, burros, camelos antes de 1493 (Os camelos e cavalos viveram nas américas, com os bisões, mamutes e mastodontes, mas todos estes animais foram extintos por volta de 10.000 aC, na época em que os primeiros caçadores se espalharam pelas américas”.


Parágrafo 5 – “Ferro, aço, vidro e seda não eram usados no novo mundo antes de 1492 (exceto por ocasionais usos de ferro não derretido de meteoritos). O cobre nativo era trabalhado em várias localidades na era pré-colombianas, mas a metalurgia verdadeira era limitada ao sudoeste do México e na região andina, onde sua ocorrência no final da era pré-histórica emvolvia ouro, prata, cobre e seus similares, mas não ferro.”


Sem espaço no Novo Mundo.


A avaliação completa do Dr. Matheny é que a arqueologia não oferece nenhum apoio para o Livro de Mórmon como história atual:
“Eu diria ao avaliar o Livro de Mórmon que não tem nenhuma relação com o Novo Mundo.”


Prof. Matheny não é o único que dá esta avaliação. O arqueólogo mesoamericano altamente respeitado Michael Coe tem escrito:


"Os fatos como são, não mostraram nada, absolutamente nada, em nenhuma escavação do Novo Mundo, que possa sugerir a um observador desapaixonado que o Livro de Mórmon, como pretendia Joseph Smith, seja um documento histórico relacionado com a história dos antigos imigrantes a nosso hemisfério." [43]


O arqueólogo mórmon Dee F. Green afirmou o mesmo quando disse:


"Se tivermos que estudar a arqueologia do Livro de Mórmon, então devemos ter uma grande quantidade de dados com os quais tratar. Não o temos. O Livro de Mórmon está realmente ali, de modo que podemos estudar o Livro de Mórmon, e a arqueologia está realmente ali, de maneira que podemos estudar arqueologia; mas ambos não estão vinculados. Pelo menos não estão ligados na realidade, já que nenhum lugar mencionado no Livro de Mórmon se conhece com referência à moderna topografia. Pode-se estudar arqueologia bíblica, porque sabemos onde estavam e estão Jerusalém e Jericó, mas não sabemos onde as cidades nefitas Zarahemla e Bountiful, nem qualquer outro lugar estavam ou estão. Seria de esperar que uma concentração na geografia fosse prioritária, mas vimos que vinte anos de tal estudo nos deixaram com as mãos vazias." [44]


Frente à estas pesquisas aqui citadas, podemos avaliar as afirmações históricas feitas pelo Livro de mórmon, demonstrando que a autenticidade do Livro de Mórmon não pode ser sustentada por evidências objetivas.

Veja também:
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Notas
1 - Cecil H. Brown. 1999. Lexical Acculturation in Native American Languages. Oxford Studies in Anthropological Linguistics, 20. Oxford
2 - Paul E. Minnis & Wayne J. Elisens, ed. 2001. Biodiversity and Native America. University of Oklahoma Press.
3 - Gary Paul Nabhan. 2002. Enduring Seeds: Native American Agriculture and Wild Plant Conservation. University of Arizona Press.
4 - Stacy Kowtko. 2006. Nature and the Environment in Pre-Columbian American Life. Greenwood Press.
5 - Douglas H. Ubelaker, ed. 2006. Handbook of North American Indians, Volume 3, Environment, Origins, and Population. Smithsonian Institution.
6 - Elizabeth P. Benson. 1979. Pre-Columbian Metallurgy of South America. Dumbarton Oaks Research Library.
7 - R.C. West, ed. 1964. Handbook of Middle American Indians, Volume 1, Natural Environment & Early Cultures. University of Texas Press.
8 - G.R. Willey, ed. 1965. Handbook of Middle American Indians, Volumes 2 & 3, Archeology of Southern Mesoamerica. University of Texas Press.
9 - Gordon Ekholm & Ignacio Bernal, ed. 1971. Handbook of Middle American Indians, Volume 10 & 11, Archeology of Northern Mesoamerica. University of Texas Press.).
10 - John L. Sorenson, An Ancient American Setting for the Book of Mormon (Salt Lake City, Utah : Deseret Book Co. ; Provo, Utah : Foundation for Ancient Research and Mormon Studies, 1996 [1985]), 294. ISBN 1-57345-157-6 . http://www.mormonfortress.com/cows1.html
11 - Donald K. Grayson. 2006. "Late Pleistocene Faunal Extinctions," Handbook of North American Indians, Volume 3, Environment, Origins and Population. Smithsonian. Pages 208-221. quote on pg 211.
12 - Donald R. Prothero & Robert M. Schoch. 2002. Horns, Tusks, and Flippers: The Evolution of Hoofed Mammals. The Johns Hopkins University Press. Page 215.
13 - R.J.G. Savage & M.R. Long. 1986. Mammal Evolution: An Illustrated Guide. Facts on File Publications. Page 204.
14 - Matheny, P.30
15 - Nor were there any animals [in the Americas] which could be domesticated for food or milk...the peccary, or American hog, is irreclaimable in its love of freedom." - Brinton, quoted in Roberts, B.H. Studies of the Book of Mormon, Second Edition. Signature Books. Salt Lake City. Edited by Brigham D. Madsen. 1992. pp. 102-103
16 - Diamond 1999
17 - Sharon Levy, “Mammoth Mystery, Did Climate Changes Wipe Out North America’s Giant Mammals, Or Did Our Stone Age Ancestors Hunt Them To Extinction?, Onearth, winter 2006, pp15-19
18 - Donald K. Grayson. 2006. "Late Pleistocene Faunal Extinctions," Handbook of North American Indians, Volume 3, Environment, Origins and Population. Smithsonian. Pages 208-221.
19 - Donald R. Prothero & Robert M. Schoch. 2002. Horns, Tusks, and Flippers: The Evolution of Hoofed Mammals. The Johns Hopkins University Press. Page 176.
20 - R.J.G. Savage & M.R. Long. 1986. Mammal Evolution: An Illustrated Guide. Facts on File Publications. Page 157.
21 - Dixon et al. 1988, page 245
22 - Matheny, p.29
23 - Barley and Wheat in the Book Mormon". Featured Papers (Maxwell Institute). http://farms.byu.edu/display.php?table=transcripts&id=126
24-Bennett cites, Nancy B. Asch and David L. Asch, “Archeobotany,” in Deer Track: A Late Woodland Village in the Mississippi Valley, ed. Charles R. McGimsey and Michael D. Conner (Kampsville, Ill. Center for American Archaeology, 1985), 44, pg. 78
25 - Wissler, Clark. The American Indian. pp=32-39 - as quoted by B. H. Roberts, Studies of the Book of Mormon, Second Edition, Signature Books, Salt Lake City, 1992, pg=99.
26 - "The first Andean evidence for metallurgy dates to around 1500 B.C. " site: http://findarticles.com/p/articles/mi_qa5348/is_199905/ai_n21438921
27 - Olmec Archaeology and Early Mesoamerica Series: Cambridge World Archaeology Christopher Pool University of Kentucky
28 - D. Hosler and G. Stresser Pean, "The Huastec Region: A Second Locus for the Production of Bronze Alloys in Ancient Mesoamerica," Science, 257 (1992), pp. 1215-1220.
29 - D. Hosler and Andrew MacFarlane, "Copper Sources, Metal Production and Metals Trade in Late Post-Classic Mesoamerica," Science, 273, (1996), pp. 1819-1824.
30 - R. Brill and J. Wampler,"Isotope Studies ofAncient Lead," American of Archaeoloe, 71 (1967), p. 63.
31 - E. Pemika, Archaeometry, 35 (1993), p. 259
32 - A.F. MacFarlane (Paper presented at the Har, ard Symposium on Ancient Metallurgy, September 1997
33 - G.L. Cummings, S.E. Kessler, and D. Kristic, Economic Geology 74 (1979), p. 1395
34 - D. Hosler, "Six Metal Production Sites in the Tierra Caliente of Guerrero" (unpublished research).
35 - H. Ball and D. Brockinton, Mesoamerican Communication Routes and Cultural Contacts, Papers of the New World Archaeological Foundation, 40, pp. 75-106
36 - The Sounds and Colors of Power: The Sacred Metallurgical Technology of Ancient West Mexico by Dorothy Hosler
37 - Archaeologist 'Strikes Gold' With Finds Of Ancient Nasca Iron Ore Mine In Peru
38 - 2 Nefi 5:14
39 - Mosiah 8:11
40 - A maioria dos anacronismos discutidos pelo Prof. Matheny também são mencionados pelo eminente (não SUD) arqueólogo mesoamericano Michael Coe no artigo Dialogue citado na nota 13, pp. 40-54.
41 - Matheny, P. 23.
42 - Ibid., P. 24.
43 - Coe, P. 46.

44 - Dee F. Green, Book of Mormon Archaeology: The Myth and the Alternatives.